“Não conheço corintiano de segunda divisão ou de terceira categoria. Só de primeira hora. Aliás, nem isso: de primeiro choro. De primeiros chutes na barriga da mãe. Corintianos já são fiéis quando são ‘poeirinhas cósmicas’, como se dizia no meu tempo de menino para os anjos que iriam nascer. Tempo em que o Corinthians até podia não ser campeão. Mas era um time como sempre foi – de primeira”. (Cláudio Varela e Denise Tavares – Livro Corinthians, Amor Sem Divisão)
Dizem que, para ser um torcedor fiel é preciso ter amor a camisa e não ter vergonha da equipe, mesmo nos momentos mais difíceis. E 2008 foi um ano diferente para o Corinthians. Torcedores acostumados com os clássicos do Brasileirão tiveram de freqüentar os estádios e não ter ao lado os tradicionais rivais de campo. Mas, ao contrário do que se imaginou – sim, alguns achavam – a torcida provou a lealdade e o grito: “não pára, não pára, não pára” ecoou sobre a equipe que teve a melhor marca já vista no campeonato da 2ª divisão. Com quatro rodadas de antecedência o time garantiu matematicamente o troféu. O momento é mesmo só de alegria, nas vésperas do centenário do clube, que será em 2010, e com a contratação do Fenômeno Ronaldo, o timão retorna para a primeira divisão fazendo barulho. Agora, com mais força e garra, vivo e sem divisão.
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